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Publicado por em jul 26, 2014 em Destaque, Em destaque, Notícias |

Tabu terá sessão comentada na Cinemateca Paulo Amorim

Tabu terá sessão comentada na Cinemateca Paulo Amorim

A Associação de Críticos do Cinema do RS (Accirs), em parceria com a Cinemateca Paulo Amorim, promove uma sessão comentada do filme Tabu na próxima semana. A sessão será realizada no dia 30 de julho (quarta-feira), às 19h, na sala Eduardo Hirtz, e terá a participação do ator Ivo Müller, que faz um dos personagens da primeira fase da história (ele é o marido de Aurora na parte ambientada na África). Tabu, do diretor português Miguel Gomes, volta à programação da Sala Eduardo Hirtz por ter sido escolhido pela Accirs o Melhor Longa Estrangeiro de 2013. A escolha dos críticos gaúchos confirma a receptividade do filme pelo mundo afora. Entre muitos destaques, Tabu ganhou o Prêmio Alfred Bauer de inovação no Festival de Berlim, o da FIPRESCI (crítica internacional) no mesmo festival e ficou entre os dez melhores filmes do ano segundo a revista Cahiers du...

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Publicado por em mar 25, 2014 em Artigos, Destaque, Em destaque |

Capitão Nascimento ou José Padilha? De Quem é o Olhar?

Capitão Nascimento ou José Padilha? De Quem é o Olhar?

por André Kleinert A comparação pode soar óbvia, mas “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro” (2010) lembra muito a segunda parte de “O Poderoso Chefão”, no sentido que ambos possuem tramas auto-contidas e independentes das obras que o precedem, mas que também servem como uma forma de complementar o sentido dos filmes iniciais. Se na obra original de 2007 o diretor José Padilha determinava um ritmo narrativo vertiginoso para mostrar a trajetória obsessiva do Capitão Nascimento (Wagner Moura) em encontrar um substituto para si além de prender ou matar os marginais que apareciam pelo caminho, nesta continuação ele opta por uma linha mais reflexiva e cerebral, intercalando com econômicas, mas precisas, sequências de ação. Mesmo com uma trama que se desenvolve muito mais em diálogos e nos ambientes fechados de gabinetes, a tensão é sempre constante. Tal opção formal e temática não é gratuita, tornando “Tropa de Elite 2” uma obra bastante diversa daquela que a precedeu. Se nesta enxergávamos quase que somente a violência...

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Publicado por em mar 25, 2014 em Artigos, Destaque, Em destaque |

Dzi Croquettes: A Realidade Manchada Pelo Subjetivo

Dzi Croquettes: A Realidade Manchada Pelo Subjetivo

por André Kleinert O panorama dos documentários brasileiros tem se mostrado com uma gama razoavelmente ampla de direções estéticas. Nesse sentido, o caminho mais radical apresentado é o de Eduardo Coutinho, que em seus filmes mais recentes questiona os próprios fundamentos do cinema documental ao deixar evidente que depoimentos ditos espontâneos podem trazer uma carga de interpretação por parte de quem os profere, assim como o encadeamento de cenas revela uma certa manipulação do olhar no sentido de trazer uma visão pessoal de seu realizador. Por outro lado, há uma tendência artística em uma outra linha de produções documentais cujo enfoque é muito mais no objeto temático do que na sua linguagem formal. Essa intenção de privilegiar os fatos registrados vem do desejo de seus realizadores em trazer à tona uma série de episódios e personagens de caráter histórico importante que, por motivos diversos, encontram-se na obscuridade perante a maioria do público. Diante desse quadro, “Dzi Croquettes” (2009) apresenta opções que revelam uma aparente e saudável esquizofrenia. Em um...

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