Crítica: Morto não fala
Por Chico Izidro Morto Não Fala é o primeiro longa-metragem da carreira de Dennison Ramalho, e é um filme de terror brasileiro que surpreende. A obra é adaptada de um livro de Marco de Castro, e traz um protagonista que tem o poder, ou seria maldição, de falar com os mortos? O sempre ótimo Daniel de Oliveira (Cazuza e Aos Teus Olhos) vive Stênio, funcionário do IML à noite. Sua rotina é de ver cadáveres e eles falam com ele, seja lamentando as mortes, seja contando detalhes de suas vidas. Em casa, pai de dois filhos e casado com Odete (Fabiula Nascimento), que não suporta Stênio e seu cheiro. Um dia, Stênio descobre que está sendo traído pela mulher, que tem um caso com o dono da vendinha local, Jaime (Marco Ricca). E no trabalho, recebe um novo cadáver, de um traficante. E ao “bater papo” com o morto, tem uma ideia – o de culpar Jaime pela morte do bandido. Daí em diante, a trama se transforma em...
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