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Publicado por em jun 29, 2020 em Em destaque, Notícias |

Crítica em Transe #1 – Racismo no cinema

Crítica em Transe #1 – Racismo no cinema

Um espaço para a conversa, o debate e a troca de ideias em torno de filmes, do cinema, da crítica e o que mais vir. Crítica em Transe é o programa da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul em seu canal no YouTube, em edições quinzenais com a participação de associados e convidados. O programa está sendo lançado nesta terça-feira, dia 30 de junho, debatendo racismo no cinema, um assunto urgente e necessário. No primeiro Crítica em Transe a conversa é mediada por Fatimarlei Lunardelli com a participação do presidente da Accirs Daniel Feix e os críticos Chico Izidro e Daniel Rodrigues. Izidro é repórter esportivo do jornal Correio do Povo onde escreve para os blogs CineCP e Cena Roch, é autor dos livros Era vidro e se quebrou e Olhos verdes e mantém há 14 anos o blog de cinema Sala Escura. Daniel Rodrigues é escritor premiado com o Açorianos de Literatura pelo livro Anarquia na passarela, edita o site cultural Clyblog e O...

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Publicado por em fev 28, 2020 em Artigos |

Crítica: Morto não fala

Crítica: Morto não fala

Por Chico Izidro Morto Não Fala é o primeiro longa-metragem da carreira de Dennison Ramalho, e é um filme de terror brasileiro que surpreende. A obra é adaptada de um livro de Marco de Castro, e traz um protagonista que tem o poder, ou seria maldição, de falar com os mortos? O sempre ótimo Daniel de Oliveira (Cazuza e Aos Teus Olhos) vive Stênio, funcionário do IML à noite. Sua rotina é de ver cadáveres e eles falam com ele, seja lamentando as mortes, seja contando detalhes de suas vidas. Em casa, pai de dois filhos e casado com Odete (Fabiula Nascimento), que não suporta Stênio e seu cheiro. Um dia, Stênio descobre que está sendo traído pela mulher, que tem um caso com o dono da vendinha local, Jaime (Marco Ricca). E no trabalho, recebe um novo cadáver, de um traficante. E ao “bater papo” com o morto, tem uma ideia – o de culpar Jaime pela morte do bandido. Daí em diante, a trama se transforma em...

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Publicado por em fev 28, 2020 em Artigos |

Crítica: A vida invisível

Crítica: A vida invisível

Por Chico Izidro O novo longa de Karim Aïnouz, A Vida Invisível, retrata o forte machismo da sociedade brasileira na década de 1950, sob a ótica de duas irmãs. A obra é baseada no romance “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, livro de Martha Batalha, e roteirizado por Murilo Hauser, Inês Bortagaray e Karim Aïnouz. No Rio de Janeiro daquela época, Eurídice Gusmão (Carol Duarte e Fernanda Montenegro na terceira idade) é uma jovem que sonha em se tornar pianista e estudar no conservatório de Viena. Já sua irmã Guida (Julia Stockler), é praticamente o oposto, mostrando-se desinibida e mais fogosa. Um dia Guida decide fugir com seu namorado, um marinheiro grego. Porém, ao chegar a Atenas, descobre que o rapaz não era tudo o que ela esperava. Grávida, decide voltar para casa. Porém, seu pai, o conservador comerciante português Manuel (Antônio Fonseca) não admite ter embaixo de seu teto uma jovem solteira e com um filho e expulsa a menina. O pai a considera morta e assim conta...

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Publicado por em fev 28, 2020 em Artigos |

Crítica: Dor e Glória

Crítica: Dor e Glória

Por Chico Izidro O diretor espanhol Pedro Alçmodóvar apresenta em Dor e Glória (Dolor y Gloria) um de seus melhores filmes dos últimos anos. A trama é quase que autobiográfica, mostrando um diretor de cinema em período de falta de criatividade, que solitário, passa a relembrar sua vida e carreira desde sua infância pobre no interior da Espanha, ao lado dos pais. Antonio Banderas vive o protagonista Salvador Mallo, atormentado por todo tipo de doenças físicas, depressão e ansiedade. Após 30 anos, uma de suas obras é restaurada e reconhecida pelo público como um clássico. Motivo pelo qual ele se reaproxima do ator principal, Alberto (Asier Etxeandia). À época do lançamento, Salvador não aprovou a atuação do ator, mas reviu seus conceitos e o procura para fazer as pazes. Quando Alberto retorna à sua vida, nela também entra o vício em heroína, para atormentá-lo mais ainda. Dor e Glória também mostra o passado em flashbacks, onde Salvador relembra de sua mãe, trabalhadora, afetuosa e protetora. Jacinta ganha uma interpretação...

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Publicado por em ago 11, 2017 em Dossiês |

Dossiê :: Rifle

Dossiê :: Rifle

Tendo por cenário o interior do Rio Grande do Sul e personagens destinados a um futuro incerto, o filme Rifle propõe uma reflexão na encruzilhada de questões sociais e existenciais. Para mostrar uma vida pacata, da qual emerge a violência, o diretor Davi Pretto contou com o desempenho de um elenco de não atores, com destaque para o protagonista Dione Àvila de Oliveira. No 49º Festival de Brasília, esta produção gaúcha recebeu os prêmios de Melhor Roteiro, Melhor Som e do Júri da Crítica. Além disso, Rifle foi exibido no Festival de Berlim 2017. Lançado na primeira semana de agosto de 2017 em várias cidades brasileiras, o filme recebeu resenhas críticas de associados da Accirs, aqui reunidas. Rifle aborda a falta de perspectivas, por Adriana Androvandi Especial para o site da Accirs, 12 de agosto de 2017 Rifle, de Davi Pretto ***1/2, por André Kleinert Blog Anti-dicas de Cinema, 24 de agosto de 2017. O naturalismo de Rifle, por Chico Izidro Especial para o site da Accirs, 11 de agosto de 2017. Programa Zinematógrafo, por Cristian Verardi,...

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