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Publicado por em ago 10, 2015 em Notícias |

ACCIRS promove debate sobre os 50 anos do livro Trajetórias do Cinema Moderno, de Enéas de Souza

Para marcar os 50 anos da primeira edição do livro Trajetórias do Cinema Moderno, de Enéas de Souza, a ACCIRS (Associação de Críticos de Cinema do RS) e a ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) irão se juntar para promover um debate com o autor. O evento, cuja mediação será dos críticos Luiz Carlos Merten e Luiz Zanin Oricchio, acontece durante o 43º Festival de Cinema de Gramado, no dia 12 de agosto, às 14h, na sala Diamante no hotel Serra Azul. A entrada é franca.

O livro, lançado em 1965, reúne análises consistentes sobre cineastas como Alain Resnais, Joseph Losey, Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Jean-Luc Godard, Michelangelo Antonioni, Walter Hugo Khouri, Howard Hawks, Orson Welles, etc. Foi um dos primeiros livros no Brasil a falar sobre o Cinema Novo, a atualidade do cinema nacional e a analisar a obra de alguns ícones do cinema mundial da década de 60.  Na época, Enéas era diretor do cursinho pré-vestibular IPV, que promoveu o lançamento. A repercussão no Rio Grande do Sul foi boa, mas o livro sofreu com as dificuldades de distribuição típicas da época, ficando restrito ao Estado. Nesses 50 anos, teve mais duas edições, uma em 1974 e outra em 2007, dentro da Coleção Escritos de Cinema, da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal de Cultura.

Enéas nasceu no Rio de Janeiro mas mora em Porto Alegre desde os 9 anos. Começou a escrever críticas de cinema no final dos anos 1950 na Revista do Globo, substituindo Cláudio Santos Rocha. Às vezes, escrevia também para os jornais diários Correio do Povo e Folha da Tarde. Aos poucos, passou a integrar um grupo que se reunia para ver e discutir os filmes que passavam na cidade. Hoje,  além de atuar na economia e na psicanálise, ele segue dedicando-se ao cinema. Entre suas atividades recentes destacam-se: um dos editores e críticos da Revista Teorema; curador e apresentador do Festival Cinéma Brésilien Contenporain (Maison du Brésil/Paris, 2011); protagonista de Os filmes estão vivos (2013), de Fabiano de Souza e Milton do Prado.

(Fonte: ACCIRS/ Gira Produção e Conteúdo)